Banda de punk-rock psicadélico visionário e narcótico, que esteve meio milhão de anos a preparar o seu novo e segundo álbum em longa duração. No meio de um turbilhão que não cessa em criar vertigem após vertigem de reacção construtiva (às vezes só destrutiva) sobre a violência do conhecimento do novo, desbroncam-se sobre todo o tipo de confissões mais e menos delituosas acerca da experiência humana.
Super secção rítmica de Leo Bindilatti (bateria) e Miguel Abras (baixo eléctrico, voz) encontra-se e mescla-se de de novas maneiras com a guitarra neo-cubista do Sushi e as vocalizações andróginas e guitarra afiadíssima de João Dória, para novas vistas daquilo que não só pode ser como aqui é, a voz nova do rock com mais coragem de admitir a sua dúvida e brutal confiança.