Músico visionário luso-angolano que é capaz de sonhar tudo através de vida e imaginação, em melodia, harmonia, ritmo e hipnose. O pai era do Congo, a mãe era angolana, mas ele é mesmo é da Ameixoeira. Sonhou um mundo novo no seu quarto e desde aí que tem “partido esta merda toda”, ao sabor do que lhe ocorre, e do seu encaixe ultra-positivista e construtivo com os contextos que lhe surgem.
Nigga Fox, produtor e DJ, é um dos pontas de lança (tipo Éder a jogar à bola; disse-o dois anos antes da final de Paris, sem se rir) da Príncipe, revolucionária editora e cooperativa de música da Grande Lisboa, que se tem vindo a dedicar à construtiva emancipação dos vocabulários portugueses vindo de África no campo da música de dança, naquilo que de mais moderno e contemporâneo Portugal tem para oferecer. Sucesso tem sido conquistado e absolutamente garantido, porque se trata de alguma da melhor música de pista do universo (pelo menos). Nigga Fox, talvez o maior alien da pandilha, virou naturalmente génio transcontinental, e é com o maior prazer que o recebemos no dancefloor futurista da ADAO, nas últimas horas deste OUT.FEST 2017.